Quanto à história do Ensino em Palmas, pode-se dizer que é tão antiga quanto a história de seu povoamento. Sabe-se que mesmo antes das primeiras escolas serem instaladas, os filhos dos fazendeiros recebiam as primeiras instruções através de preceptores, em suas casas mesmo. Mas, na década de 20, talvez, antes disso, Palmas já contava com um Grupo Escolar, com quatro cadeiras, sendo seu Diretor o Professor Virgílio Ferreira. Também, havia dois colégios particulares, um para o sexo masculino e outro para o feminino, ambos com internato, dirigidos, respectivamente, por Henrique Berhost e pelas Irmãs do Puríssimo Coração de Maria.
A Escola Puríssimo Coração de Maria foi uma das pioneiras no ensino em Palmas, tendo iniciado em janeiro de 1913, quando matricularam-se as primeiras alunas, marcando o início de uma nova etapa na história de Palmas. Iniciou com as Irmãs Servas do Espírito Santo, na residência do Cel. Domingos Soares, que cedeu-a para esse grande passo para nosso município. Hoje, as Irmãs da Congregação da Divina Providência dão continuidade ao trabalho iniciado há mais de oitenta anos.
Em 1914, foi a fundação do Grupo Escolar Coronel Domingos Soares, sob a direção do Prof. Virgílio Ferreira, tendo como docentes Maria Olímpia de Paula, Otília Inocêncio e Orvalina Oliveira Mello. Em 1934, foi fundada na escola a Biblioteca Escolar Antônio Alceu Araújo, ilustre filho de Palmas. Em 36, instalou-se a Escola Complementar; em 42, fundou-se o Grêmio Literário; em 45, o Jardim da Infância; em 49, o Curso Normal Regional Sebastião Paraná (em homenagem ao professor-escritor Sebastião Paraná de Sá Sotto Maior, paranaense de destaque estadual e nacional), o primeiro curso secundário, depois chamado ginasial. Em 67, esse curso foi transformado em Ginásio Estadual Sebastião Paraná. Em 75, foi criada a APP - Associação de Pais e Professores; em 88, foi implantado o Supletivo de 1º e de 2º Graus. Atualmente, conta, também, com o 2º Grau Regular, transformado, portanto, em Colégio Estadual Sebastião Paraná.
Em 1950, foi criado o Colégio Estadual Leonel Franca, cujo nome foi mudado, em 1977, para Colégio Estadual Dom Carlos - Ensino de 1º e 2º Graus, em homenagem ao 1º Bispo da Diocese de Palmas. Seu primeiro Diretor foi o Monsenhor Engilberto Brugenties.
A Casa Escola Padre Ponciano José de Araújo recebeu esse nome a partir de 1967, quando foi extinta a Escola Isolada Cel. Rutílio Ribas, no Bairro do Lagoão, sendo sua primeira diretora a professora Nilza Tesseroli Siqueira. Essa casa escolar foi elevada à categoria de Grupo Escolar em 18.12.69, pelo decreto nº 17.730/69. Em 1975 iniciou com uma 5ª série. Em 77 passou a fazer parte do Complexo Escolar Cel. Domingos Soares, Escola Padre Ponciano José de Araújo, Ensino de 1º Grau. Em 1983, através da Resolução 2073/83, de 06.06.83, passou a denominar-se Escola Estadual Padre Ponciano José de Araújo- Ensino de 1º Grau.
Em 1976, no dia 01 de setembro, procedeu-se ao lançamento da pedra fundamental da nova Unidade de Ensino de 1º Grau em Palmas, a ser construída e criada como resultado da fusão de duas escolas municipais urbanas existentes: Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima e Escola Sete de Setembro. No dia 14 de abril de 1976, comemorando o aniversário de 97 anos do município, o Governador Jayme Canet Júnior fez uma doação para ser aplicada na escola em questão. Então, o Prefeito da época, Dr. José Maria de Araújo Perpétuo, sancionou a Lei nº 595 de 09.12.76, autorizando a fusão das referidas escolas sob a denominação de Unidade Integrada Nossa Senhora de Fátima - Ensino de 1º Grau. Assim, em 10.02.77, deu-se início ao funcionamento da mesma. A partir de 1983, esta escola passou a denominar-se Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima - Ensino de 1º Grau.
A Escola Avelino Luchesi foi criada em 1978, por Sebastião Varela e sua esposa Romilda Varela, Altair de Oliveira Campos, que cedeu a casa para que a escola funcionasse. Recebeu o nome de Escola Municipal Vila Operária. A irmã Vilper foi uma das pessoas que muito colaboraram para que a escola fosse criada. Sua primeira professora foi Inez Lorencita Ertel. Na gestão do Prefeito José Ferreira de Almeida, a escola passou a funcionar em prédio próprio, em 1980. Num prédio de alvenaria com três salas e recebeu o nome de Centro Comunitário da Vila Operária, sendo sua primeira diretora Ana Maria Arruda Oliveira. Na gestão do prefeito Dr. José Maria de Araújo Perpétuo a escola recebeu nova ampliação e novo nome: Escola Rural Municipal Avelino Luchesi.
Também em 1978, iniciou-se o ano letivo de mais uma escola em Palmas, a Escola Municipal “Oscar Rocker”- Ensino de 1º Grau, oficializada pelo Decreto Municipal nº 873, de 06, de julho de 1978, em homenagem ao ex-prefeito de Palmas, já falecido. Funcionou inicialmente locado em uma das salas de propriedade da firma Klubege, sendo sua diretora a professora Eneide Anita Camilotti Durante. Em 30 de julho de 78 a Fundepar liberou verbas para a construção do prédio próprio para a escola e, em 14.03.79, foi inaugurada, sendo sua mantenedora a Prefeitura Municipal.
A Escola Rural Municipal São Sebastião foi fundada em 1982, no Bairro São Sebastião, o mais antigo da cidade.
A Escola Municipal Nerasi Menin Calza - Ensino de 1º Grau foi oficialmente criada em 24 de abril de 1991, através do Decreto Lei nº 1.329. Desmembrada da Escola Estadual Padre Ponciano José de Araújo, continua funcionando no mesmo complexo desta última, sendo sua primeira diretora a prof. Maria Aparecida Matana.
A Escola Municipal Professora Senhorinha Miranda Mendes - Ensino de 1º Grau também foi criada em 1991, pelo Decreto Municipal nº 1332, pelo então Prefeito Dimorvan Carraro, em 06 de junho, passando a ser mantida pela Prefeitura Municipal de Palmas, com todas as turmas de Ensino Pré-escolar até a 4ª série. Sua primeira diretora foi a professora Sueli Carraro. Foi desmembrada da Escola Estadual Sebastião Paraná após as eleições para a direção, o que aconteceu em 07.12.91 e, em janeiro de 92 a professora Sueli Carraro assumiu a direção da escola e Lucy S. Bortolini Nazaro assumiu a vice-direção. A escola funciona no mesmo complexo escolar do Colégio Estadual Sebastião Paraná.
O Colégio Diocesano Bom Jesus - Ensino de 2º Grau, mantido pelo Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos, foi criado em 1982 funcionou até 1991, com Habilitação Básica em Química. A partir de 92 passou a oferecer o Curso de Educação Geral - Preparação Universal. A partir de 1993, entrou em funcionamento o Curso Semi-Extensivo Preparatório para o Vestibular. Sua primeira diretora foi a professora Vera Berhost. Mais tarde incorporou o Colégio Puríssimo Coração de Maria e desta fusão nasceu o Colégio Bom Jesus- Ensino de 1º e 2º Graus, que oferece seus serviços na área educacional, do maternal até o cursinho pré- vestibular.
Em 25.03.1988, foi criada a Escola Especial Sinhara Viana, que tem como mantenedora a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, e atende crianças e adultos. Tem como objetivos sociabilizar a criança especial e desenvolver todo o potencial que a mesma dispõe; realiza iniciação para o trabalho, usando como uma das suas técnicas a terapia ocupacional, através do trabalho manual.
A Escola Pingo de Gente - Ensino Pré-Escolar e de 1º Grau foi criada em 20 de fevereiro de 1989, sendo sua primeira diretora a professora Soraya Alves Bueno. Usava como material pedagógico o do Colégio Dom Bosco de Curitiba. Em 1994 deu continuidade ao 1º Grau com a 5ª e 6ª séries e, em 95 as 7ª e 8ª séries. Mais tarde, já com o 2º Grau, a escola passou a denominar-se Colégio Hercílio Boeno de Camargo - Ensino de 1º e 2º Graus, completando, portanto, dez anos de prestação de serviço na área do ensino em Palmas, do maternal até o cursinho pré-vestibular.
Segundo a Resolução nº 924/91, localizada no bairro São José, com extensão ao bairro Alto da Glória, foi criada a Escola Municipal Senhor Bom Jesus da Coluna dos Campos de Palmas- Ensino de 1º Grau. Sendo sua primeira diretora a professora Dulce Ribas Martins. Essa escola foi incorporada ao CAIC Senhor Bom Jesus.
O CAIC Senhor Bom Jesus é Unidade de Serviço do PRONAICA (Programa Nacional de Atenção Integral à criança), e foi inaugurado em 24 de dezembro de 1994, iniciando suas atividades no dia 08.02.95, com subprogramas de Educação Infantil, Educação Escolar, Esporte, Alimentação, na Escola Professora Teresinha Marins Petres - Ensino de 1º Grau.
Em 05.02.96, a Resolução 575/96 criou e autorizou o funcionamento da Escola Estadual Alto da Glória - Ensino de 1º Grau, com oferta de ensino de 5ª a 8ª séries. O CAIC Senhor Bom Jesus é polo de desenvolvimento de subprogramas do PRONAICA, contando com 1.236 usuários matriculados e atendidos nesses subprogramas: 1- Proteção Especial à Criança e à Família, com o Projeto da Rua para a Escola. 2- Promoção da Saúde da Criança e do Adolescente. 3- Educação Infantil, com a Creche Balão Mágico. 4- Educação Escolar, com as escolas. 5- Esportes; 6- Cultura; 7- Alimentação. A filosofia da Educação Preventiva e Integral é desenvolvida no CAIC Senhor Bom Jesus. Seu primeiro diretor foi Antônio Scheffer Bueno.
A Escola Municipal Marechal Cândido Rondon é responsável pelas séries iniciais do Ensino Fundamental - 1º Grau, na Reserva Indígena Fioravante Esperança. Atende aproximadamente 130 alunos por ano. A Escola foi mantida pela FUNAI - Fundação Nacional do Índio até 17 de setembro de 1993, de acordo com a Resolução nº 3.497 de 20.12.82, sendo municipalizada pelo Prefeito José Ferreira de Almeida, em 1993, pelo Decreto Lei nº 1.416. Em 1994, teve início a Pré-escola que, juntamente com a 1ª a 4ª série, continua funcionando para atender os alunos-índios e alguns não índios que moram nas proximidades.
O Centro Municipal de Formação Infanto-Juvenil de Palmas, antigo Centro de Reabilitação Santa Rita de Cássia, foi criado para atender crianças de 08 a 18 anos. É uma entidade de integração e formação sócio-educativa, que tem por finalidade, entre outras, despertar criatividades, tendências profissionais, habilidades e vocações. Dá prioridades, inicialmente, aos meninos e meninas de rua, que receberiam, além das refeições, ajuda no reforço escolar, roupas e preparação para o trabalho. Atende em torno de 40 a 60 meninos e meninas anualmente. Implantou-se ali o trabalho de marcenaria, horticultura, estufa para mudas de flores, artesanato com lã de ovelha, acolchoados, corte e costura, além de outros cursos que são oferecidos às mães das crianças e outros interessados.
Palmas sempre teve uma importância muito grande no setor do ensino para toda a região. Na década de 60, foi sede da 50ª Inspetoria Regional de Ensino, compreendendo os municípios de Clevelândia, Mangueirinha e Mariópolis, educando em torno de 1.700 alunos.
Eram escolas desse período: Colégio Estadual Leonel Franca, (Colégio Estadual Dom Carlos), fundado em 1949, com seus cursos de Ginásio e Científico, comportando, na época, em torno de, 570 alunos; o Colégio Normal, Primário e Ginásio Puríssimo Coração de Maria, (hoje Colégio Bom Jesus - Ensino de 1º e 2º Graus), fundado em 1913, atendendo na época, em torno de 412 alunos, o Colégio Comercial Estadual de Palmas (1964), contando na época com 94 alunos; o Ginásio Estadual Sebastião Paraná (ex-Normal Ginasial, 1949), (hoje Colégio Estadual Sebastião Paraná-Ensino de 1º e 2º Graus), contando na época com 308 alunos; o Ginásio Estadual Leonel Franca, do Lagoão (1968), na época com 72 alunos; o Seminário Diocesano (1939), com 65 alunos naquela época (hoje Seminário São João Maria Vianey); o Grupo Escolar Coronel Domingos Soares, 1927 (hoje Colégio Estadual Sebastião Paraná e Escola Municipal Professora Senhorinha Miranda Mendes), com 1048 alunos, na época; o Grupo escolar Padre Ponciano José de Araújo, 1967 (hoje Escola Estadual Pe. Ponciano José de Araújo - Ensino de 1º Grau e Escola Municipal Professora Nerasi Menin Calza - Ensino Fundamental) contando na época com 314 alunos; a Escola Senhor Bom Jesus (ex-Colégio Diocesano), na época 70 alunos. Contava, na época, Palmas, com 4.979 alunos distribuídos nos níveis primário, secundário e superior. Hoje ultrapassa o número de dez mil alunos, distribuídos entre as escolas municipais, as estaduais e as particulares.
Palmas conta ainda com mais uma escola, criada em 98 para atender a população dos bairros Vila Operária e Alto da Glória, a Escola Pequena Águia - Ensino Fundamental, sendo sua primeira diretora Elizabete Machado, carinhosamente chamada por todos de Betinha.
O Colégio Hercílio Boeno de Camargo – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e de Idiomas iniciou suas atividades em 20 de fevereiro de 1988, com a incorporação das Pré-escolas Pingo de Gente e Casinha Feliz, adquiridas pelo diretor mantenedor Antonio Mendes Bueno no ano anterior, tendo a denominação Escola Pingo de Gente, com localização a rua Benjamin Constant, Palmas – PR. A implantação gradativa do Ensino Fundamental é marco significativo, em 1994 completa de 5ª à 8ª série. Com uma visão de futuro, em constante crescimento, amplia seu atendimento ofertando 2º Grau Educação Geral de forma gradativa. Muda sua denominação para Colégio iniciando sua primeira turma de formandos de Ensino Médio. Em abril de 1996, a direção passa à responsabilidade da professora Sandra Maria Mendes Marin. Pretendendo-se uma abrangência mais significativa no fazer educação, já que a formação pós-moderna exige o aprendizado de língua estrangeira, agregado ao HBC, sem vínculo curricular, no ano 2000 o Centro de Línguas Positivo passa a ser mais uma opção a população Palmense.
A Escola Puríssimo Coração de Maria foi uma das pioneiras no ensino em Palmas, tendo iniciado em janeiro de 1913, quando matricularam-se as primeiras alunas, marcando o início de uma nova etapa na história de Palmas. Iniciou com as Irmãs Servas do Espírito Santo, na residência do Cel. Domingos Soares, que cedeu-a para esse grande passo para nosso município. Hoje, as Irmãs da Congregação da Divina Providência dão continuidade ao trabalho iniciado há mais de oitenta anos.
Em 1914, foi a fundação do Grupo Escolar Coronel Domingos Soares, sob a direção do Prof. Virgílio Ferreira, tendo como docentes Maria Olímpia de Paula, Otília Inocêncio e Orvalina Oliveira Mello. Em 1934, foi fundada na escola a Biblioteca Escolar Antônio Alceu Araújo, ilustre filho de Palmas. Em 36, instalou-se a Escola Complementar; em 42, fundou-se o Grêmio Literário; em 45, o Jardim da Infância; em 49, o Curso Normal Regional Sebastião Paraná (em homenagem ao professor-escritor Sebastião Paraná de Sá Sotto Maior, paranaense de destaque estadual e nacional), o primeiro curso secundário, depois chamado ginasial. Em 67, esse curso foi transformado em Ginásio Estadual Sebastião Paraná. Em 75, foi criada a APP - Associação de Pais e Professores; em 88, foi implantado o Supletivo de 1º e de 2º Graus. Atualmente, conta, também, com o 2º Grau Regular, transformado, portanto, em Colégio Estadual Sebastião Paraná.
Em 1950, foi criado o Colégio Estadual Leonel Franca, cujo nome foi mudado, em 1977, para Colégio Estadual Dom Carlos - Ensino de 1º e 2º Graus, em homenagem ao 1º Bispo da Diocese de Palmas. Seu primeiro Diretor foi o Monsenhor Engilberto Brugenties.
A Casa Escola Padre Ponciano José de Araújo recebeu esse nome a partir de 1967, quando foi extinta a Escola Isolada Cel. Rutílio Ribas, no Bairro do Lagoão, sendo sua primeira diretora a professora Nilza Tesseroli Siqueira. Essa casa escolar foi elevada à categoria de Grupo Escolar em 18.12.69, pelo decreto nº 17.730/69. Em 1975 iniciou com uma 5ª série. Em 77 passou a fazer parte do Complexo Escolar Cel. Domingos Soares, Escola Padre Ponciano José de Araújo, Ensino de 1º Grau. Em 1983, através da Resolução 2073/83, de 06.06.83, passou a denominar-se Escola Estadual Padre Ponciano José de Araújo- Ensino de 1º Grau.
Em 1976, no dia 01 de setembro, procedeu-se ao lançamento da pedra fundamental da nova Unidade de Ensino de 1º Grau em Palmas, a ser construída e criada como resultado da fusão de duas escolas municipais urbanas existentes: Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima e Escola Sete de Setembro. No dia 14 de abril de 1976, comemorando o aniversário de 97 anos do município, o Governador Jayme Canet Júnior fez uma doação para ser aplicada na escola em questão. Então, o Prefeito da época, Dr. José Maria de Araújo Perpétuo, sancionou a Lei nº 595 de 09.12.76, autorizando a fusão das referidas escolas sob a denominação de Unidade Integrada Nossa Senhora de Fátima - Ensino de 1º Grau. Assim, em 10.02.77, deu-se início ao funcionamento da mesma. A partir de 1983, esta escola passou a denominar-se Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima - Ensino de 1º Grau.
A Escola Avelino Luchesi foi criada em 1978, por Sebastião Varela e sua esposa Romilda Varela, Altair de Oliveira Campos, que cedeu a casa para que a escola funcionasse. Recebeu o nome de Escola Municipal Vila Operária. A irmã Vilper foi uma das pessoas que muito colaboraram para que a escola fosse criada. Sua primeira professora foi Inez Lorencita Ertel. Na gestão do Prefeito José Ferreira de Almeida, a escola passou a funcionar em prédio próprio, em 1980. Num prédio de alvenaria com três salas e recebeu o nome de Centro Comunitário da Vila Operária, sendo sua primeira diretora Ana Maria Arruda Oliveira. Na gestão do prefeito Dr. José Maria de Araújo Perpétuo a escola recebeu nova ampliação e novo nome: Escola Rural Municipal Avelino Luchesi.
Também em 1978, iniciou-se o ano letivo de mais uma escola em Palmas, a Escola Municipal “Oscar Rocker”- Ensino de 1º Grau, oficializada pelo Decreto Municipal nº 873, de 06, de julho de 1978, em homenagem ao ex-prefeito de Palmas, já falecido. Funcionou inicialmente locado em uma das salas de propriedade da firma Klubege, sendo sua diretora a professora Eneide Anita Camilotti Durante. Em 30 de julho de 78 a Fundepar liberou verbas para a construção do prédio próprio para a escola e, em 14.03.79, foi inaugurada, sendo sua mantenedora a Prefeitura Municipal.
A Escola Rural Municipal São Sebastião foi fundada em 1982, no Bairro São Sebastião, o mais antigo da cidade.
A Escola Municipal Nerasi Menin Calza - Ensino de 1º Grau foi oficialmente criada em 24 de abril de 1991, através do Decreto Lei nº 1.329. Desmembrada da Escola Estadual Padre Ponciano José de Araújo, continua funcionando no mesmo complexo desta última, sendo sua primeira diretora a prof. Maria Aparecida Matana.
A Escola Municipal Professora Senhorinha Miranda Mendes - Ensino de 1º Grau também foi criada em 1991, pelo Decreto Municipal nº 1332, pelo então Prefeito Dimorvan Carraro, em 06 de junho, passando a ser mantida pela Prefeitura Municipal de Palmas, com todas as turmas de Ensino Pré-escolar até a 4ª série. Sua primeira diretora foi a professora Sueli Carraro. Foi desmembrada da Escola Estadual Sebastião Paraná após as eleições para a direção, o que aconteceu em 07.12.91 e, em janeiro de 92 a professora Sueli Carraro assumiu a direção da escola e Lucy S. Bortolini Nazaro assumiu a vice-direção. A escola funciona no mesmo complexo escolar do Colégio Estadual Sebastião Paraná.
O Colégio Diocesano Bom Jesus - Ensino de 2º Grau, mantido pelo Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos, foi criado em 1982 funcionou até 1991, com Habilitação Básica em Química. A partir de 92 passou a oferecer o Curso de Educação Geral - Preparação Universal. A partir de 1993, entrou em funcionamento o Curso Semi-Extensivo Preparatório para o Vestibular. Sua primeira diretora foi a professora Vera Berhost. Mais tarde incorporou o Colégio Puríssimo Coração de Maria e desta fusão nasceu o Colégio Bom Jesus- Ensino de 1º e 2º Graus, que oferece seus serviços na área educacional, do maternal até o cursinho pré- vestibular.
Em 25.03.1988, foi criada a Escola Especial Sinhara Viana, que tem como mantenedora a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, e atende crianças e adultos. Tem como objetivos sociabilizar a criança especial e desenvolver todo o potencial que a mesma dispõe; realiza iniciação para o trabalho, usando como uma das suas técnicas a terapia ocupacional, através do trabalho manual.
A Escola Pingo de Gente - Ensino Pré-Escolar e de 1º Grau foi criada em 20 de fevereiro de 1989, sendo sua primeira diretora a professora Soraya Alves Bueno. Usava como material pedagógico o do Colégio Dom Bosco de Curitiba. Em 1994 deu continuidade ao 1º Grau com a 5ª e 6ª séries e, em 95 as 7ª e 8ª séries. Mais tarde, já com o 2º Grau, a escola passou a denominar-se Colégio Hercílio Boeno de Camargo - Ensino de 1º e 2º Graus, completando, portanto, dez anos de prestação de serviço na área do ensino em Palmas, do maternal até o cursinho pré-vestibular.
Segundo a Resolução nº 924/91, localizada no bairro São José, com extensão ao bairro Alto da Glória, foi criada a Escola Municipal Senhor Bom Jesus da Coluna dos Campos de Palmas- Ensino de 1º Grau. Sendo sua primeira diretora a professora Dulce Ribas Martins. Essa escola foi incorporada ao CAIC Senhor Bom Jesus.
O CAIC Senhor Bom Jesus é Unidade de Serviço do PRONAICA (Programa Nacional de Atenção Integral à criança), e foi inaugurado em 24 de dezembro de 1994, iniciando suas atividades no dia 08.02.95, com subprogramas de Educação Infantil, Educação Escolar, Esporte, Alimentação, na Escola Professora Teresinha Marins Petres - Ensino de 1º Grau.
Em 05.02.96, a Resolução 575/96 criou e autorizou o funcionamento da Escola Estadual Alto da Glória - Ensino de 1º Grau, com oferta de ensino de 5ª a 8ª séries. O CAIC Senhor Bom Jesus é polo de desenvolvimento de subprogramas do PRONAICA, contando com 1.236 usuários matriculados e atendidos nesses subprogramas: 1- Proteção Especial à Criança e à Família, com o Projeto da Rua para a Escola. 2- Promoção da Saúde da Criança e do Adolescente. 3- Educação Infantil, com a Creche Balão Mágico. 4- Educação Escolar, com as escolas. 5- Esportes; 6- Cultura; 7- Alimentação. A filosofia da Educação Preventiva e Integral é desenvolvida no CAIC Senhor Bom Jesus. Seu primeiro diretor foi Antônio Scheffer Bueno.
A Escola Municipal Marechal Cândido Rondon é responsável pelas séries iniciais do Ensino Fundamental - 1º Grau, na Reserva Indígena Fioravante Esperança. Atende aproximadamente 130 alunos por ano. A Escola foi mantida pela FUNAI - Fundação Nacional do Índio até 17 de setembro de 1993, de acordo com a Resolução nº 3.497 de 20.12.82, sendo municipalizada pelo Prefeito José Ferreira de Almeida, em 1993, pelo Decreto Lei nº 1.416. Em 1994, teve início a Pré-escola que, juntamente com a 1ª a 4ª série, continua funcionando para atender os alunos-índios e alguns não índios que moram nas proximidades.
O Centro Municipal de Formação Infanto-Juvenil de Palmas, antigo Centro de Reabilitação Santa Rita de Cássia, foi criado para atender crianças de 08 a 18 anos. É uma entidade de integração e formação sócio-educativa, que tem por finalidade, entre outras, despertar criatividades, tendências profissionais, habilidades e vocações. Dá prioridades, inicialmente, aos meninos e meninas de rua, que receberiam, além das refeições, ajuda no reforço escolar, roupas e preparação para o trabalho. Atende em torno de 40 a 60 meninos e meninas anualmente. Implantou-se ali o trabalho de marcenaria, horticultura, estufa para mudas de flores, artesanato com lã de ovelha, acolchoados, corte e costura, além de outros cursos que são oferecidos às mães das crianças e outros interessados.
Palmas sempre teve uma importância muito grande no setor do ensino para toda a região. Na década de 60, foi sede da 50ª Inspetoria Regional de Ensino, compreendendo os municípios de Clevelândia, Mangueirinha e Mariópolis, educando em torno de 1.700 alunos.
Eram escolas desse período: Colégio Estadual Leonel Franca, (Colégio Estadual Dom Carlos), fundado em 1949, com seus cursos de Ginásio e Científico, comportando, na época, em torno de, 570 alunos; o Colégio Normal, Primário e Ginásio Puríssimo Coração de Maria, (hoje Colégio Bom Jesus - Ensino de 1º e 2º Graus), fundado em 1913, atendendo na época, em torno de 412 alunos, o Colégio Comercial Estadual de Palmas (1964), contando na época com 94 alunos; o Ginásio Estadual Sebastião Paraná (ex-Normal Ginasial, 1949), (hoje Colégio Estadual Sebastião Paraná-Ensino de 1º e 2º Graus), contando na época com 308 alunos; o Ginásio Estadual Leonel Franca, do Lagoão (1968), na época com 72 alunos; o Seminário Diocesano (1939), com 65 alunos naquela época (hoje Seminário São João Maria Vianey); o Grupo Escolar Coronel Domingos Soares, 1927 (hoje Colégio Estadual Sebastião Paraná e Escola Municipal Professora Senhorinha Miranda Mendes), com 1048 alunos, na época; o Grupo escolar Padre Ponciano José de Araújo, 1967 (hoje Escola Estadual Pe. Ponciano José de Araújo - Ensino de 1º Grau e Escola Municipal Professora Nerasi Menin Calza - Ensino Fundamental) contando na época com 314 alunos; a Escola Senhor Bom Jesus (ex-Colégio Diocesano), na época 70 alunos. Contava, na época, Palmas, com 4.979 alunos distribuídos nos níveis primário, secundário e superior. Hoje ultrapassa o número de dez mil alunos, distribuídos entre as escolas municipais, as estaduais e as particulares.
Palmas conta ainda com mais uma escola, criada em 98 para atender a população dos bairros Vila Operária e Alto da Glória, a Escola Pequena Águia - Ensino Fundamental, sendo sua primeira diretora Elizabete Machado, carinhosamente chamada por todos de Betinha.
O Colégio Hercílio Boeno de Camargo – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e de Idiomas iniciou suas atividades em 20 de fevereiro de 1988, com a incorporação das Pré-escolas Pingo de Gente e Casinha Feliz, adquiridas pelo diretor mantenedor Antonio Mendes Bueno no ano anterior, tendo a denominação Escola Pingo de Gente, com localização a rua Benjamin Constant, Palmas – PR. A implantação gradativa do Ensino Fundamental é marco significativo, em 1994 completa de 5ª à 8ª série. Com uma visão de futuro, em constante crescimento, amplia seu atendimento ofertando 2º Grau Educação Geral de forma gradativa. Muda sua denominação para Colégio iniciando sua primeira turma de formandos de Ensino Médio. Em abril de 1996, a direção passa à responsabilidade da professora Sandra Maria Mendes Marin. Pretendendo-se uma abrangência mais significativa no fazer educação, já que a formação pós-moderna exige o aprendizado de língua estrangeira, agregado ao HBC, sem vínculo curricular, no ano 2000 o Centro de Línguas Positivo passa a ser mais uma opção a população Palmense.
Foi inaugurada, no ano de 2009, primeira escola estadual com a denominação “quilombola”. A escola está abrigada dentro da comunidade Adelaide Maria Trindade Batista, e recebeu a denominação Escola Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira. A conquista da escola é um reflexo da luta da comunidade e resultado da política do Governo Estadual, no justo reconhecimento à diversidade socio cultural existente no país. A função social da escola é promover a integração dos alunos na sociedade. Embora esteja localizada dentro da comunidade quilombola, a escola tem princípio de atender toda a diversidade social, aliando a isso, a valorização da cultura afro- brasileira e africana.(Fonte: N.R.E. Pato Branco).
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