Bandeira do Município de Palmas-PR

Bandeira do Município de Palmas-PR

domingo, 2 de maio de 2010

Feliz Dia das Mães!

Lucy Bortolini Nazaro
Mãe
É quem cria com amor e carinho,
É quem ensina a amar o semelhante
A respeitar o Ser Humano
A amar sua terra
A ser bom, justo e honesto
Mãe
É quem está sempre presente
Mesmo nas ausências
E enxuga nossas lágrimas
Ri e chora com a gente
Mãe
É quem ama incondicionalmente!
Pois, ser Mãe
Não é simplesmente ser a barriga
Via de chegada à vida
É mais... muito mais
É ser como foi a minha...
É ser estrela na vida dos filhos
Brilhando sempre,
Mesmo quando a noite é escura
E quando ela não está num céu
Ser Mãe
É “padecer no Paraíso”
E saber porquê
E gostar de ser.
Estella... é
Estrela que agora ilumina todo o universo
Não mais apenas o meu...
E eu sorrio sempre para ela
E agradeço por ter descido, um dia,
Para ser a nossa Mãe!
Que sabia que era e gostava de ser.
Bjus e Feliz Dia das Mães!

sábado, 1 de maio de 2010

Um pouquinho sobre Escolas de Palmas-PR

Quanto à história do Ensino em Palmas, pode-se dizer que é tão antiga quanto a história de seu povoamento. Sabe-se que mesmo antes das primeiras escolas serem instaladas, os filhos dos fazendeiros recebiam as primeiras instruções através de preceptores, em suas casas mesmo. Mas, na década de 20, talvez, antes disso, Palmas já contava com um Grupo Escolar, com quatro cadeiras, sendo seu Diretor o Professor Virgílio Ferreira. Também, havia dois colégios particulares, um para o sexo masculino e outro para o feminino, ambos com internato, dirigidos, respectivamente, por Henrique Berhost e pelas Irmãs do Puríssimo Coração de Maria.
A Escola Puríssimo Coração de Maria foi uma das pioneiras no ensino em Palmas, tendo iniciado em janeiro de 1913, quando matricularam-se as primeiras alunas, marcando o início de uma nova etapa na história de Palmas. Iniciou com as Irmãs Servas do Espírito Santo, na residência do Cel. Domingos Soares, que cedeu-a para esse grande passo para nosso município. Hoje, as Irmãs da Congregação da Divina Providência dão continuidade ao trabalho iniciado há mais de oitenta anos.
Em 1914, foi a fundação do Grupo Escolar Coronel Domingos Soares, sob a direção do Prof. Virgílio Ferreira, tendo como docentes Maria Olímpia de Paula, Otília Inocêncio e Orvalina Oliveira Mello. Em 1934, foi fundada na escola a Biblioteca Escolar Antônio Alceu Araújo, ilustre filho de Palmas. Em 36, instalou-se a Escola Complementar; em 42, fundou-se o Grêmio Literário; em 45, o Jardim da Infância; em 49, o Curso Normal Regional Sebastião Paraná (em homenagem ao professor-escritor Sebastião Paraná de Sá Sotto Maior, paranaense de destaque estadual e nacional), o primeiro curso secundário, depois chamado ginasial. Em 67, esse curso foi transformado em Ginásio Estadual Sebastião Paraná. Em 75, foi criada a APP - Associação de Pais e Professores; em 88, foi implantado o Supletivo de 1º e de 2º Graus. Atualmente, conta, também, com o 2º Grau Regular, transformado, portanto, em Colégio Estadual Sebastião Paraná.
Em 1950, foi criado o Colégio Estadual Leonel Franca, cujo nome foi mudado, em 1977, para Colégio Estadual Dom Carlos - Ensino de 1º e 2º Graus, em homenagem ao 1º Bispo da Diocese de Palmas. Seu primeiro Diretor foi o Monsenhor Engilberto Brugenties.
A Casa Escola Padre Ponciano José de Araújo recebeu esse nome a partir de 1967, quando foi extinta a Escola Isolada Cel. Rutílio Ribas, no Bairro do Lagoão, sendo sua primeira diretora a professora Nilza Tesseroli Siqueira. Essa casa escolar foi elevada à categoria de Grupo Escolar em 18.12.69, pelo decreto nº 17.730/69. Em 1975 iniciou com uma 5ª série. Em 77 passou a fazer parte do Complexo Escolar Cel. Domingos Soares, Escola Padre Ponciano José de Araújo, Ensino de 1º Grau. Em 1983, através da Resolução 2073/83, de 06.06.83, passou a denominar-se Escola Estadual Padre Ponciano José de Araújo- Ensino de 1º Grau.
Em 1976, no dia 01 de setembro, procedeu-se ao lançamento da pedra fundamental da nova Unidade de Ensino de 1º Grau em Palmas, a ser construída e criada como resultado da fusão de duas escolas municipais urbanas existentes: Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima e Escola Sete de Setembro. No dia 14 de abril de 1976, comemorando o aniversário de 97 anos do município, o Governador Jayme Canet Júnior fez uma doação para ser aplicada na escola em questão. Então, o Prefeito da época, Dr. José Maria de Araújo Perpétuo, sancionou a Lei nº 595 de 09.12.76, autorizando a fusão das referidas escolas sob a denominação de Unidade Integrada Nossa Senhora de Fátima - Ensino de 1º Grau. Assim, em 10.02.77, deu-se início ao funcionamento da mesma. A partir de 1983, esta escola passou a denominar-se Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima - Ensino de 1º Grau.
A Escola Avelino Luchesi foi criada em 1978, por Sebastião Varela e sua esposa Romilda Varela, Altair de Oliveira Campos, que cedeu a casa para que a escola funcionasse. Recebeu o nome de Escola Municipal Vila Operária. A irmã Vilper foi uma das pessoas que muito colaboraram para que a escola fosse criada. Sua primeira professora foi Inez Lorencita Ertel. Na gestão do Prefeito José Ferreira de Almeida, a escola passou a funcionar em prédio próprio, em 1980. Num prédio de alvenaria com três salas e recebeu o nome de Centro Comunitário da Vila Operária, sendo sua primeira diretora Ana Maria Arruda Oliveira. Na gestão do prefeito Dr. José Maria de Araújo Perpétuo a escola recebeu nova ampliação e novo nome: Escola Rural Municipal Avelino Luchesi.
Também em 1978, iniciou-se o ano letivo de mais uma escola em Palmas, a Escola Municipal “Oscar Rocker”- Ensino de 1º Grau, oficializada pelo Decreto Municipal nº 873, de 06, de julho de 1978, em homenagem ao ex-prefeito de Palmas, já falecido. Funcionou inicialmente locado em uma das salas de propriedade da firma Klubege, sendo sua diretora a professora Eneide Anita Camilotti Durante. Em 30 de julho de 78 a Fundepar liberou verbas para a construção do prédio próprio para a escola e, em 14.03.79, foi inaugurada, sendo sua mantenedora a Prefeitura Municipal.
A Escola Rural Municipal São Sebastião foi fundada em 1982, no Bairro São Sebastião, o mais antigo da cidade.
A Escola Municipal Nerasi Menin Calza - Ensino de 1º Grau foi oficialmente criada em 24 de abril de 1991, através do Decreto Lei nº 1.329. Desmembrada da Escola Estadual Padre Ponciano José de Araújo, continua funcionando no mesmo complexo desta última, sendo sua primeira diretora a prof. Maria Aparecida Matana.
A Escola Municipal Professora Senhorinha Miranda Mendes - Ensino de 1º Grau também foi criada em 1991, pelo Decreto Municipal nº 1332, pelo então Prefeito Dimorvan Carraro, em 06 de junho, passando a ser mantida pela Prefeitura Municipal de Palmas, com todas as turmas de Ensino Pré-escolar até a 4ª série. Sua primeira diretora foi a professora Sueli Carraro. Foi desmembrada da Escola Estadual Sebastião Paraná após as eleições para a direção, o que aconteceu em 07.12.91 e, em janeiro de 92 a professora Sueli Carraro assumiu a direção da escola e Lucy S. Bortolini Nazaro assumiu a vice-direção. A escola funciona no mesmo complexo escolar do Colégio Estadual Sebastião Paraná.
O Colégio Diocesano Bom Jesus - Ensino de 2º Grau, mantido pelo Centro Pastoral, Educacional e Assistencial Dom Carlos, foi criado em 1982 funcionou até 1991, com Habilitação Básica em Química. A partir de 92 passou a oferecer o Curso de Educação Geral - Preparação Universal. A partir de 1993, entrou em funcionamento o Curso Semi-Extensivo Preparatório para o Vestibular. Sua primeira diretora foi a professora Vera Berhost. Mais tarde incorporou o Colégio Puríssimo Coração de Maria e desta fusão nasceu o Colégio Bom Jesus- Ensino de 1º e 2º Graus, que oferece seus serviços na área educacional, do maternal até o cursinho pré- vestibular.
Em 25.03.1988, foi criada a Escola Especial Sinhara Viana, que tem como mantenedora a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, e atende crianças e adultos. Tem como objetivos sociabilizar a criança especial e desenvolver todo o potencial que a mesma dispõe; realiza iniciação para o trabalho, usando como uma das suas técnicas a terapia ocupacional, através do trabalho manual.
A Escola Pingo de Gente - Ensino Pré-Escolar e de 1º Grau foi criada em 20 de fevereiro de 1989, sendo sua primeira diretora a professora Soraya Alves Bueno. Usava como material pedagógico o do Colégio Dom Bosco de Curitiba. Em 1994 deu continuidade ao 1º Grau com a 5ª e 6ª séries e, em 95 as 7ª e 8ª séries. Mais tarde, já com o 2º Grau, a escola passou a denominar-se Colégio Hercílio Boeno de Camargo - Ensino de 1º e 2º Graus, completando, portanto, dez anos de prestação de serviço na área do ensino em Palmas, do maternal até o cursinho pré-vestibular.
Segundo a Resolução nº 924/91, localizada no bairro São José, com extensão ao bairro Alto da Glória, foi criada a Escola Municipal Senhor Bom Jesus da Coluna dos Campos de Palmas- Ensino de 1º Grau. Sendo sua primeira diretora a professora Dulce Ribas Martins. Essa escola foi incorporada ao CAIC Senhor Bom Jesus.
O CAIC Senhor Bom Jesus é Unidade de Serviço do PRONAICA (Programa Nacional de Atenção Integral à criança), e foi inaugurado em 24 de dezembro de 1994, iniciando suas atividades no dia 08.02.95, com subprogramas de Educação Infantil, Educação Escolar, Esporte, Alimentação, na Escola Professora Teresinha Marins Petres - Ensino de 1º Grau.
Em 05.02.96, a Resolução 575/96 criou e autorizou o funcionamento da Escola Estadual Alto da Glória - Ensino de 1º Grau, com oferta de ensino de 5ª a 8ª séries. O CAIC Senhor Bom Jesus é polo de desenvolvimento de subprogramas do PRONAICA, contando com 1.236 usuários matriculados e atendidos nesses subprogramas: 1- Proteção Especial à Criança e à Família, com o Projeto da Rua para a Escola. 2- Promoção da Saúde da Criança e do Adolescente. 3- Educação Infantil, com a Creche Balão Mágico. 4- Educação Escolar, com as escolas. 5- Esportes; 6- Cultura; 7- Alimentação. A filosofia da Educação Preventiva e Integral é desenvolvida no CAIC Senhor Bom Jesus. Seu primeiro diretor foi Antônio Scheffer Bueno.
A Escola Municipal Marechal Cândido Rondon é responsável pelas séries iniciais do Ensino Fundamental - 1º Grau, na Reserva Indígena Fioravante Esperança. Atende aproximadamente 130 alunos por ano. A Escola foi mantida pela FUNAI - Fundação Nacional do Índio até 17 de setembro de 1993, de acordo com a Resolução nº 3.497 de 20.12.82, sendo municipalizada pelo Prefeito José Ferreira de Almeida, em 1993, pelo Decreto Lei nº 1.416. Em 1994, teve início a Pré-escola que, juntamente com a 1ª a 4ª série, continua funcionando para atender os alunos-índios e alguns não índios que moram nas proximidades.
O Centro Municipal de Formação Infanto-Juvenil de Palmas, antigo Centro de Reabilitação Santa Rita de Cássia, foi criado para atender crianças de 08 a 18 anos. É uma entidade de integração e formação sócio-educativa, que tem por finalidade, entre outras, despertar criatividades, tendências profissionais, habilidades e vocações. Dá prioridades, inicialmente, aos meninos e meninas de rua, que receberiam, além das refeições, ajuda no reforço escolar, roupas e preparação para o trabalho. Atende em torno de 40 a 60 meninos e meninas anualmente. Implantou-se ali o trabalho de marcenaria, horticultura, estufa para mudas de flores, artesanato com lã de ovelha, acolchoados, corte e costura, além de outros cursos que são oferecidos às mães das crianças e outros interessados.
Palmas sempre teve uma importância muito grande no setor do ensino para toda a região. Na década de 60, foi sede da 50ª Inspetoria Regional de Ensino, compreendendo os municípios de Clevelândia, Mangueirinha e Mariópolis, educando em torno de 1.700 alunos.
Eram escolas desse período: Colégio Estadual Leonel Franca, (Colégio Estadual Dom Carlos), fundado em 1949, com seus cursos de Ginásio e Científico, comportando, na época, em torno de, 570 alunos; o Colégio Normal, Primário e Ginásio Puríssimo Coração de Maria, (hoje Colégio Bom Jesus - Ensino de 1º e 2º Graus), fundado em 1913, atendendo na época, em torno de 412 alunos, o Colégio Comercial Estadual de Palmas (1964), contando na época com 94 alunos; o Ginásio Estadual Sebastião Paraná (ex-Normal Ginasial, 1949), (hoje Colégio Estadual Sebastião Paraná-Ensino de 1º e 2º Graus), contando na época com 308 alunos; o Ginásio Estadual Leonel Franca, do Lagoão (1968), na época com 72 alunos; o Seminário Diocesano (1939), com 65 alunos naquela época (hoje Seminário São João Maria Vianey); o Grupo Escolar Coronel Domingos Soares, 1927 (hoje Colégio Estadual Sebastião Paraná e Escola Municipal Professora Senhorinha Miranda Mendes), com 1048 alunos, na época; o Grupo escolar Padre Ponciano José de Araújo, 1967 (hoje Escola Estadual Pe. Ponciano José de Araújo - Ensino de 1º Grau e Escola Municipal Professora Nerasi Menin Calza - Ensino Fundamental) contando na época com 314 alunos; a Escola Senhor Bom Jesus (ex-Colégio Diocesano), na época 70 alunos. Contava, na época, Palmas, com 4.979 alunos distribuídos nos níveis primário, secundário e superior. Hoje ultrapassa o número de dez mil alunos, distribuídos entre as escolas municipais, as estaduais e as particulares.
Palmas conta ainda com mais uma escola, criada em 98 para atender a população dos bairros Vila Operária e Alto da Glória, a Escola Pequena Águia - Ensino Fundamental, sendo sua primeira diretora Elizabete Machado, carinhosamente chamada por todos de Betinha.
O Colégio Hercílio Boeno de Camargo – Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio e de Idiomas iniciou suas atividades em 20 de fevereiro de 1988, com a incorporação das Pré-escolas Pingo de Gente e Casinha Feliz, adquiridas pelo diretor mantenedor Antonio Mendes Bueno no ano anterior, tendo a denominação Escola Pingo de Gente, com localização a rua Benjamin Constant, Palmas – PR. A implantação gradativa do Ensino Fundamental é marco significativo, em 1994 completa de 5ª à 8ª série. Com uma visão de futuro, em constante crescimento, amplia seu atendimento ofertando 2º Grau Educação Geral de forma gradativa. Muda sua denominação para Colégio iniciando sua primeira turma de formandos de Ensino Médio. Em abril de 1996, a direção passa à responsabilidade da professora Sandra Maria Mendes Marin. Pretendendo-se uma abrangência mais significativa no fazer educação, já que a formação pós-moderna exige o aprendizado de língua estrangeira, agregado ao HBC, sem vínculo curricular, no ano 2000 o Centro de Línguas Positivo passa a ser mais uma opção a população Palmense.
Foi inaugurada, no ano de 2009, primeira escola estadual com a denominação “quilombola”. A escola está abrigada dentro da comunidade Adelaide Maria Trindade Batista, e recebeu a denominação Escola Estadual Quilombola Maria Joana Ferreira. A conquista da escola é um reflexo da luta da comunidade e resultado da política do Governo Estadual, no justo reconhecimento à diversidade socio cultural existente no país. A função social da escola é promover a integração dos alunos na sociedade. Embora esteja localizada dentro da comunidade quilombola, a escola tem princípio de atender toda a diversidade social, aliando a isso, a valorização da cultura afro- brasileira e africana.(Fonte: N.R.E. Pato Branco).

Bandeira e Escudo do Município de Palmas-PR

Conforme o Anteprojeto de Lei nº 3/71 A, de 15 de abril de 1971, pelo Prefeito Municipal Oscar Röcker, no Art.1º ficam criados a Bandeira e Escudo do Município de conformidade com os desenhos e históricos que integram esta lei. E, pela Lei 458 de 21 de maio de 1971, a Câmara Municipal de Palmas autorizou o Executivo Municipal a confeccionar a Bandeira e o Escudo, decretando oficialmente a criação de ambos em seu Art. 1º. Constam da Justificativa enviada à Câmara Municipal o seguinte: “Tendo sido enviada a presente Lei à Câmara Municipal em data de 17 de dezembro de 1968, (...). Cumpre-me o dever de informar que a criação e desenho tanto da Bandeira como do Escudo se deve a Mons. Jorge Antonio da Costa Guimarães, e a exaltação de seus motivos se deve ao mesmo Monsenhor e a Josué Guimarães.

A Bandeira compõe-se de um quadrilátero, dividido por três faixas verticais do mesmo formato e dimensão, nas cores verde, branca e vermelha.
A cor verde, símbolo da esperança, simboliza as matas e campos que são o sustentáculo deste município
A cor branca simboliza a paz, sobre a qual é apresentado o Escudo Municipal, e lembra as geadas e neves que caracterizam nossa terra.
A cor vermelha, representante da fé, figura na bandeira lembrando o manto do Senhor Bom Jesus da Coluna dos Campos de Palmas, recordando a fé que os primeiros bandeirantes implantaram e sob cuja proteção se desenvolveu e evoluiu, material e espiritualmente, toda a vasta região compreendida entre os rios Iguaçu e Uruguai.

O Escudo, em formato clássico, consiste de um material que reúne os dados históricos à condição natural, distinguindo o Município dos demais, trazendo ao centro, como base e sustentáculo uma coluna Fac Símile implantada em frente ao Palácio Episcopal. Lembra a Coluna do Senhor Bom Jesus dos Campos de Palmas, figurando nela uma implantação dos campos naturais, tendo ao lado esquerdo um bovino, símbolo da pecuária, atividade pioneira e básica da região, e, do outro lado, dois pinheiros, lembrando as matas que deram origem ao surto industrial, colocando o Município como um dos primeiros produtores de madeira. De um lado do escudo e de outro, um ramo de erva-mate (ilex mate) e uma palma. O primeiro, por constituir uma das fontes de riqueza, e o segundo, por ser uma planta nativa, que deu origem ao nome do município. O Mural com torres simboliza as tradições centenárias. O campo do escudo é nas cores verde e amarela.

Sobre as Primeiras Torres Eólicas em Palmas-PR

A geração de energia através dos ventos, proporcionando condições para uma melhor proteção do ecossistema local, concorrendo para a disseminação de tecnologia para geração de energia elétrica a partir de fonte limpa e contribuindo para o desenvolvimento no campo de estudos em diferentes áreas ambientais.
Os aerogeradores são modelo E-40, com potência nominal de 500kW, com três pás. O diâmetro do motor é de 40 metros e a altura de cada torre é de 44 metros. Esses aerogeradores operam numa velocidade variável.
Em 30.10.97, o IAP concedeu a COPEL a licença prévia para a implantação de uma usina elétrica em Palmas. Essa usina localiza-se a 26 km da PR 280, a cerca de 320 km de Curitiba e 30 km da sede do município de Palmas-PR O relevo da região pode ser descrito como planalto, com altitude variável entre 1100 a 1350 metros, onde predominam campos com poucos capões de mato.
Além de gerar energia limpa, sem ofender o ecossistema, fornece uma belíssima imagem que vale a pena ser vista, pela grandiosidade e engenho humano.
Palmas contou, de início, já com cinco torres instaladas e em funcionamento na bela e incomparável paisagem de seus campos, na Fazenda Cochilhão, atualmente são proprietários Klébio Eduardo Nazaro e sua esposa Greice Reis Nazaro.

Pesquisa feita em 1999. Em breve trarei mais informações sobre as mais de vinte Torres instaladas na mesma região dos campos (embora pertençam ao estado de Santa Catarina).

PALMAS- LUTA, FÉ E GARRA DE UM POVO!

Lucy S.Bortolini Nazaro - Poesia escrita em 1984.

- Terra dos Biturunas!
Diziam os Bandeirantes...
- Mato Grosso carrascoso!
Os índios Boitiatubanos...
- A luta renhida estava,
Cada Bandeira destruindo várias Tabas
E as tribos, gemendo, caindo e sumindo
Saíram dos campos de Palmas.
Duas Bandeiras ficaram
Dois parentes que uma briga travaram
Pelas terras que sem os índios ficaram
Precisavam sem demora e sem engano
De um amigo de valor que falasse do sobre-humano,
Que mostrasse a todos eles que a terra é de ninguém
E por isso mesmo ela é de todos também.
Esse homem que falou foi o Padre Ponciano.
E então, com um longínquo Portugal,
País do fado e do real
Ligamos nosso território, ao Mosteiro de Tomar.
A Ordem de Cristo na descoberta do Brasil
Nos mandou Jesus, que foi o primeiro presente
Para esta terra varonil.
Até hoje, nessa nova Catedral
A voz de Cristo se ouve, abençoando a nossa terra natal.
Torrão querido e amado
Terra brava, gente hospitaleira
Pedra por pedra, ergueu no lugar
Onde hoje temos essa cruz tão altaneira.
Com o suor e o sorriso
De um povo que foi preciso, para a velha Catedral erguer
Os muares lentos em seus andares
Carregaram as pedras que abrigaram
O Cristo deste Palmares.
Medo, luta, batalha nem sempre vencida
Palmas surgiu, é alguém no mapa
Já possui vida
Vida que pulsa
Ora lenta e vagarosa...
Ora freneticamente buscando vencer.
Vencer os anos que passaram
Os doutores que não chegaram
Os progressos que enfeitiçaram
E por ser modesta e pequena
Foi preterida por alguns dos filhos seus.
Então parou...
Estancou...Fez-se silêncio.
Parou no tempo e no espaço...
Parou...Pensou
Lentamente começou uma nova caminha
Mais seres portugueses se fizeram necessários
Não só os seres, mas as lágrimas dos seus.
As Saudades que jamais apagaram
Nos corações que se separaram
Nas vidas que se desuniram
Para que Palmas voltasse a pulsar.
Mais seres vieram...
Mas com o frenesi e a força de todo um povo Português
E armaram uma luta contra o tempo
Contra os feitiços e as deslealdades
E por fim, com cansaço
Mas com vitória, a justiça de Cristo se implantou.
A semente fora regada e brotou
Bastaria apenas que fosse cuidada e cultivada
Dia após dia, com carinho e dedicação
O amor venceu a saudade.
Outros seres não portugueses
Também para cá vieram
Por aqui deixaram suas marcas
Cultivaram os seus dons e do dom de ser DOM
Ergueram a plantinha que se tornou haste e Coluna
Que hoje sustenta o Bom Jesus dos campos de Palmas.
Palmas, ontem sonho e esperança
Ontem futuro,
Hoje, realidade presente
Hoje vida
Dia-a-dia vida
Vida para Deus
Vida que não apenas é consumida
Vida que não apenas vive enquanto dura
Mas vida que faz vida
Que procura viver no irmão.
Vida cujo ideal não é egoísta e sujo
mas ideal de amor, de doação e de oração.
Ideal de quem é protagonista da própria história
Lutando e agindo para transformá-la
Fazendo de todos os meios de vida
Um meio para o povo (sobre)viver
Um meio para fazer vencer sempre
As vontades e os direitos deste povo
perante a justiça e perante Deus.
Um ideal de vida de Paz e de Amor
Um ideal que Cristo pregou e começou
E grita hoje, mais do que nunca, nas nossas consciências
Um Ideal cristão
Um ideal que convida Palmas a abraçá-lo
E continuar a luta que há muito já começou.

CAVALHADAS- Um Aspecto da Cultura Palmense em tempos idos...

A Cavalhada é um espetáculo que revive a luta entre os Cristãos e Mouros da Idade Média, em terras da Europa.

Origem

No século VIII, os árabes invadiram a Espanha, comandados por Tárik, cruzando a coluna de Hércules (Gibraltar) para abandoná-la por completo somente no século XV, com a derrota e a conquista do último reduto árabe- Granada - pelos soldados de reis cristãos.
Sequiosos de novas conquistas, tentaram, os adeptos da religião de Maomé, tentaram ultrapassar as fronteiras e invadir também a França, onde foram contidos pelo exército de Carlos Martel, na célebre batalha de Poitiers, no ano de 732. Graças à ferrenha luta desencadeada pelos franceses contra os árabes, impediu-se o plano de maior dominação muçulmana no continente europeu.
Carlos Magno (neto de C. Martel) combateu incessantemente os Mouros em terras de Espanha, principalmente nas regiões da Catalunha e Barcelona, impedindo a expansão mourisca.
Nos últimos anos do reinado de Carlos Magno, na França, nasceram as cavalhadas, com a finalidade de reviver a vitória do Cristianismo sobre o Islamismo.
Expulsos os mouros, definitivamente da Europa no século XVI, as cavalhadas tornaram-se espetáculos constantes, simbolizando as vitórias dos cristãos sobre os invasores.
Dos países ibéricos - Portugal e Espanha - a tradição veio para o Brasil, tornando-se muito comum no período colonial.
Sobre as cavalhadas no Paraná existem registros expressivos e notas significativas que demonstram a existência das tradições coloniais-brasileiras, que aqui se perpetuaram. E, em Palmas, sempre foram objeto de atenção por parte de estudiosos do folclore paranaense e brasileiro, pois mantiveram as características básicas, peculiares à festa tradicional e popular, numa viva evocação das lutas da Reconquista, onde se pode sentir o movimento, a coragem, a elegância, a força como meras potências das realidades que foram outrora de combates, de guerras de sangue e de morte.

9.3.2. Cavalhadas. Nota explicativa

Luta simulada, na qual os participantes, em número de vinte e quatro, representam, através de evoluções eqüestres, uma batalha de fundo religioso, que acaba sendo vencida pelos cristãos, após a Tomada do Castelo na praça e a Submissão dos Mouros ao Cristianismo.
O colorido resplandecente das vestes se confunde com a elegância e o arrojo dos cavaleiros.
No início, acontecem diálogos, desafios trocados entre as embaixadas dos Mouros e dos Cristãos.
Os Mouros são simbolizados pela cor vermelha e têm como emblema a lua crescente. Nesse vermelho há uma declaração de guerra, uma significação bélica ao lado do maravilhoso e da soberba do Oriente. Os Cristãos usam a cor azul e seu emblema é a cruz. No azul cristão há uma invocação mística, uma evocação à pureza da cor do céu. As lutas terminam sempre com a derrota e conversão dos Mouros. No final, se dá a festa de confraternização.


9.3.3. Desenvolvimento

No início, há escaramuça e rapto da rainha. Os Cristãos, em nome da paz, tentam resgatar a rainha; os Mouros respondem com ameaças de guerra. A luta só termina com a derrota e conversão dos Mouros.
Cavaleiros a galope entram na praça de guerra, dividem duas filas sob a chefia do Mantenedor. A saudação às autoridades é feita pelos participantes, mouros e cristãos, em conjunto, se dirigem ao palanque oficial, e tem início a cavalhada.

9.3.4. Evolução

1ª parte figurativa, dramatizada - entrada dos Mouros; entrada dos Cristãos; embaixadas.
2ª parte figurativa - embaixadas de lutas em conjunto e individuais- Guerrilhas, retirada dos Mouros, perseguição cristã, ocupação moura do castelo, tomada do castelo, prisão dos Mouros, defesa do Castelo formação de quatro pelotões; defesa e guarda de campo; quebra garupa; quatro tornos; Alcancilhos de lança e pistola. Entrevero.
3ª parte figurativa de um torneio rústico (popular) - festa de confraternização, limpeza do campo; sorte das cabeças; sorte das argolinhas.

9.3.5. Desenvolvimento (2)

1ª Figura da cavalhada: rapto da Rainha: cavaleiros de ambos os lados preparam-se para iniciar a luta. Cruzam-se pela diagonal no centro da praça. Durante o combate, a rainha cristã é aprisionada pelos mouros e encerrada no castelo, onde permanecerá até o final da luta, quando será libertada pelos cristãos (música).
2ª figura: Embaixadas: o mantenedor cristão envia sua embaixada ao campo mouro com o propósito de parlamentar e tentar reaver a Rainha cristã aprisionada, sem que haja derramamento de sangue e morte de ambos os lados. Sucessivas trocas de embaixadas são realizadas com as respectivas mensagens, sem solução pacífica (falam).
3ª figura: simulando combates, através de evoluções, os cavaleiros digladiantes demonstram, a par de sua destreza eqüestre, a excelência de suas montarias, a habilidade no manejo de três armas: lança, espada e pistola.
A primeira dessas evoluções chama-se quatro tornus. Ambas as colunas reencontram-se no meio da praça de guerra, utilizando-se das diagonais do campo. Por duas vezes, com ímpeto, remetem para o combate, com suas respectivas armas (música).
4ª figura: a coluna inteira dos cristãos e dos mouros cruzam a linha do centro da praça de guerra e prosseguem no combate, digladiando-se duas vezes, evocando cenas de lutas entre cavaleiros de hostes guerreiras de outrora (música).
5ª figura: de quatro pelotões - os cavaleiros agora combatem aos pares, com as respectivas armas, cruzando-se pelo centro do campo, numa demonstração de destreza e agilidade de contendores (música).
6ª figura: alcancilhos de espada - combates individuais singulares entre cavaleiros mouros e cristãos. Cada cavaleiro luta com seu respectivo adversário, digladiando-se com a espa (música).
7ª figura: dois corações - Mouros e cristãos, em fila inteira, encontram-se pela diagonal da praça de guerra, realizando movimentos evolutivos, artísticos e dinâmicos, de tal forma que dão a impressão de dois corações que se abrem (música).
8ª figura: tomada do castelo - com o retorno dos cristãos ao campo, desenvolve-se o episódio final, figurativo da luta - a tomada do castelo - visando a libertação da rainha com a conseqüente derrota dos mouros (música).
9ª figura: prisão e conversão dos mouros - vitorioso o ataque, a Rainha é libertada; os mouros são aprisionados e, no centro da praça de guerra, são convertidos ao cristianismo (falam).
10ª figura: despedida - cavaleiros cristãos e mouros já confraternizados, montam seus cavalos e dirigem-se ao palanque oficial, a fim de apresentarem suas despedidas às autoridades e ao público presente (música).

Informações do livro "Palmas, Terra do Povo Pé Vermelho" (por publicar), de Lucy Bortolini Nazaro

Prefeitos de Palmas-PR

OS PREFEITOS

Alípio José do Nascimento e Souza - 1879-1883- Primeiro Prefeito de Palmas
Seguido por Firmino Teixeira Baptista - 1883-l886 o segundo nome da lista.
O Nhonhô, Pedro de Sá Ribas - 1886-1887 é o próximo, sim senhor!
Quer saber qual é o quarto? Simplício Oliveira Sá Ribas - l887-1888-
Depois veio Olympio Carvalho de Lima - 1888-1889, de seus pais a obra prima.
José Joaquim Bahls - 1899-1890 nosso sexto Prefeito
Depois dele Josino Oliveira Sá Ribas - 1891-1892- nos doando um ano de sua vida
Seguido por Alexandre Leopoldino dos Campos - 1892-1894- verdes e lindos de Palmas
Francisco Oliveira Ribas - 1894-1898- administrou também muitas vidas
Com seu parente Rufino Oliveira Sá Ribas -1898-1900- continuaram as duras lidas.
Começou um novo século e com ele Bento Stingelin - 1900-1904-
Também Augusto Guimarães - 1904-1908- se fez presente na Prefeitura
Assim como Domingos Araújo - 1908-1912 e o próximo Prefeito Coronel Domingos Soares - 1912-1916- todos homens de bravura.
O décimo quinto baluarte, Augusto Guimarães - 1916-1921- administrou com arte.
Paulo Ferreira Araújo - 1921-1924- outro nome desta história
Num segundo mandato retorna Coronel Domingos Soares - 1924-1928, seguido por Bonifácio Teixeira Baptista - 1928-1930- outro Prefeito da lista.
Rafael Ribas -1930-1935- e Bernardo Ribeiro Viana - 1935-1938. Seguidos de José Joaquim Araújo Perpétuo - 1938-1938 mandatos num período inquieto.
Paulo Meyer - 1938-1940, Dr. Pompílio Mendes de Camargo - 1940-1941 e Rutílio Sá Ribas - 1941-1944, vencendo em período de Grande Guerra de triste lida.
Coronel Jaime Gonçalves do Nascimento - 1944-1945, Elpídio Perpétuo de Araújo - 1945-1945 e Carlos Seixas Saldanha - 1945-1946, passando da Grande Guerra, de triste sanha, à esperanças de novas façanhas.
Elpídio Perpétuo de Araújo - 1947-1947, seguido por Bernardo Ribeiro Viana - 1947-1951 lutam por Palmas em crescimento e Amilcar Araújo Saporiti - 1951-1955 traz o convencimento.
Piratan Araújo - 1955-1959, Josué Guimarães - 1959-1963 e Ubiratan José de Araújo - 1963-1968 vivem tempos de novas buscas.
Oscar Röcker - 1968-1973 encontra o caminho e Palmas sonha com futuro. Era tempo de FAFI! O futuro começava a se fazer presente...
Dr. José Maria de Araújo Perpétuo - 1973-1977- 1983-1988 e Dr. José Ferreira de Almeida - 1977-1983- 1993-1996- um, médico e o outro, advogado, buscaram caminhos por todo lado. A FACEPAL nasceu.
Dimorvan Carraro - 1989-1992- e Ivo Antônio Dalla Costa – 1997-2000 impulsionaram o presente, deram esperanças a muita gente.
Dr. Hilário Andrascho -2001-2004- o Prefeito que inaugura o novo século, voltará a governar Palmas novamente. Após ele João de Oliveira -2005-2008- administrando em estilo diferente.
Um impasse se criou e a escolhida foi Joana D. de Araújo Perpétuo -2009- que Palmas governou.
No cenário atual, Dr. Hilário Andrasco-2009... administra nossa Palmas, com vontade triunfal. Participa da grande conquista do sonho palmense: a FAFI, afinal, se transformou, agora, em Universidade Federal!

Palmas para Palmas neste abril de 2010! Que muitos outros aniversários festejem grandes conquistas do povo para o povo Pé Vermelho!

Hino Oficial de Palmas-PR

Símbolo do Município, criado em 09 de agosto de 1991.

Música: Irmão Sabino L. Conte (Marista)
Letra: Dayse de Almeida Serpa, Lucy Salete Bortolini Nazaro,
Luiza J. Varaschin Lustosa, Theresinha Acco.

Salve Palmas, torrão de pinheirais
Campos verdes, cenários de beleza
Ventos frios embalam butiazais
Exaltando o Escultor da natureza

Estrib.:
Palmas, Palmas, queremos saudar-te
Centenária cidade de luz
A coluna de Fé a guiar-te
Terra mãe que a nós todos seduz

Pioneirismo alicerça nossa história
Bandeirantes, trabalho, terra e lida
Muitas tropas forjaram verdes glórias
Tradição que se guarda e se cultiva

Solo fértil gerando fartos dons
Invernados em matas e capões
Em pomares, espalham fortes tons
No saber, iluminam vocações

O palmense é coragem e esperança
Respeitando a pioneira tradição
Desenvolve aguerrida esta pujança
Nobre terra portal da Região

OUÇA O HINO A PARTIR DO SITE: http://www.camarapalmas.pr.gov.br/camara.php?link=hino

Rápido resumo de dados Históricos de Palmas

Palmas conta com uma história iniciada há mais de um século. Localiza-se na região Centro Sul do Estado, faz parte do chamado Paraná Tradicional de economia pecuarista. O nome “Campos de Palmas” é atribuído ao Major Atanagildo Pinto Martins. Entre 1836 - 1839 duas Bandeiras foram organizadas, a partir de Guarapuava, para conquistar e povoar o território. Comandavam essa expedição: José Ferreira dos Santos, que contava com mais ou menos 25 estancioneiros sócios e Pedro Siqueira Cortez, com mais ou menos 17 estancioneiros sócios.
Em 28 de fevereiro de 1855, pela Lei nº 22 da Assembléia Legislativa da Província do Paraná, Palmas foi elevada a Categoria de FREGUESIA. Também nesta data foi fundada a “Freguesia - Paróquia de Palmas”. Em 1868 - A Lei nº 155 determinou a abertura da primeira estrada de Guarapuava a Palmas. Em 13 de abril de 1877, Palmas foi elevado a categoria de Vila com o nome de “Vila do Senhor Bom Jesus dos Campos de Palmas”. E, pela Lei nº 484, Palmas tornou-se Município Autônomo. Em 14 de Abril de 1879, a Vila de Palmas foi instalada. Em 16 de abril de 1880, a Lei nº 586 elevou Palmas a Termo Judiciário. Em 06 de maio de 1883, foi inaugurada a 1ª Igreja Matriz, abençoada pelo Pe. Achiles Saporiti, Vigário da Paróquia. Em 1885, é inaugurada a Linha Telegráfica que ligou Guarapuava a Palmas. Em 09 de dezembro de 1896, foi criada a Prelazia de Palmas, sob o nome de “Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Campos de Palmas”, pela Bula “Ad Machos Christifidelium Bonum” do Papa Pio XI. Em 27 de março de 1943, chegada a Palmas do 2º Esquadrão Independente de Cavalaria. Em 14 de janeiro de 1958 foi criado o Bispado “Senhor Bom Jesus da Coluna dos Campos de Palmas”. Em 1982, chegada a 15ª Cia de Engenharia e Combate que substituiu o 2º E.I.C. Em 01 de março de 1969, iniciaram as atividades do Ensino Superior, com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Palmas - FAFI, sendo que em 1980 acrescentou-se as Faculdades Reunidas de Administração, Ciências Contábeis e Ciências Econômicas de Palmas –FACEPAL. Que finalmente, em 11 de março de 2010 transformou-se em Instituto Federal do Paraná-IFPR.

Palmas-PR. As primeiras expedições e primeiras conquistas. Parte I

Conforme alguns historiadores, no ano de 1810 começou a circular em Guarapuava a notícia da existência de uns campos, separados dos de Guarapuava apenas por um sertão atravessado pelo rio Iguaçu. Esses campos eram chamados de Palmas, por causa da abundância de butiazeiros e palmeiras, por eles disseminados. E, segundo o Coronel José Ignácio Garmendia, supra citado, já em 1808 foi fundada Guarapuava, fazendo desse lugar uma Redução de índios e base de operações para as empresas que se projetavam na época. Várias Expedições partiram, entre 1814 e 1819, com o objetivo de abrir um caminho cortando essas imensas selvas, ligando a zona produtora do Paraná, São Paulo e Minas Gerais com a zona “ganadera” de Vacaria, no Rio Grande do Sul. A expedição, comandada por Atanagildo Pinto Martins, à qual serviu de guia o índio Jongon (ou Yongon), sem suspeitar fez a descoberta dos Campos de Palmas. Como não podiam deter-se para explorá-los, seguiram para Vacaria.
Naquela época, as expedições eram custeadas por sociedades que se uniam para explorar regiões ainda não descobertas. Assim sendo, duas sociedades foram organizadas com o intuito de chegar até os famosos Campos de Palmas, ou Campo do Ibituruna (terra alta, na significação indígena). Uma se uniu em torno de Pedro Siqueira Côrtes e outra em torno de José Ferreira dos Santos, da qual o Padre José Ponciano de Araújo também fazia parte. As duas expedições chegaram aos campos de Palmas em 1839.
Da sociedade de Pedro Siqueira Côrtes faziam parte: Domingos Floriano Machado, José Antônio de Lima Pacheco, Francisco Antônio de Araújo, Jerônimo Luiz Fernandes, Francisco de Oliveira, Francisco de Siqueira, Pedro José Pereira, Francisco Ignácio de Araújo Pimpão, Luiz Alves Carriel, Joaquim José de Oliveira, Pedro Ribeiro de Souza, Joaquim J. Pedroso, Severo Tristão, João Lustosa, Domingos de Siqueira Côrtes, Antônio de Siqueira Côrtes.
Na sociedade de José Ferreira dos Santos, estavam: Padre Ponciano de Araújo, Cypriano José da Silva, Mel Teixeira de Freitas, Domingos de Andrade, José Mathias de Freitas, José Joaquim de Almeida, Cândido José dos Santos, M. Leirias de Almeida, Lúcio Irias de Araújo, M. S. Paio, Lucidoro José de Farias, M. Narciso Bello, Lúcio Dias de Araújo, Cândido Cordeiro de Paula, Francisco Ferreira da Rocha Loures, Severino Tristão Roiz, Joaquim M. de Oliveira Ribas, Antônio de Sá e Camargo, Maria Rita Brandina de Almeida, Jacob Dias de Siqueira, Roberto José S. (tem-se apenas esse registro), (ao todo eram 25 sócios).

Palmas-PR. As primeiras expedições e primeiras conquistas. Parte II

Segundo o Resumo de Informes da Comissão de Limites da Argentina-Brasil, do ano de 1887, a verdadeira posse das terras foi feita pela sociedade que tinha à frente o Coronel José Pinto Bandeira, o Brigadeiro Manoel de Oliveira Franco, o Barão de Tibagi, o Major José de Andrade e João da Silva Caran, juntamente com outros. Essa sociedade teria sido a que enviou os dois representantes, Pedro de Siqueira Côrtes e Ferreira dos Santos, para tomar posse dos Campos de Palmas.
Pedro Siqueira Côrtes chegou a um local que denominou São Cristóvão. Ferreira dos Santos, ao local que denominou Alagoa. Tiveram diferenças sobre a posse desse território, porém, chegaram a um acordo, com a ajuda, primeiramente, do Padre Ponciano e, depois, de árbitros nomeados para isso. Tomaram como limites o rio Caldeiras, ficando Siqueira Côrtes com os campos e bosques a oeste do rio e Ferreira dos Santos com o território a leste do mesmo.
Foi de tamanha importância essa conquista que a Assembléia Provincial de São Paulo criou, pela Lei de 1837, uma Companhia de Polícia para dar segurança aos colonizadores, diante da ameaça dos indígenas hostis, oficializando, portanto a descoberta dos Campos de Palmas. Na época, o Governador da Capitania de São Paulo era Rodrigo Cezar de Meneses, que oficiou à Câmara Municipal de Curitiba para que exigisse de Pedro Siqueira Côrtes uma planta da região e um diário de seu percurso, o quejá havia sido feito por Varnhagem.
Em 1855, Palmas subsidiou uma Secção da Cavalaria da Guarda Nacional, com assento na cidade de Castro, que mais tarde foi elevada a Esquadrão sujeito ao mando da Guarda Nacional, sediada em Guarapuava, que, ainda neste ano, foi elevada a Vila com dois Distritos Policiais. Foi criado um Posto de Aduana no Paço do Piquiri Guaçu, onde eram pagos os impostos do gado que vinha do Rio Grande do Sul e do Rio de La Plata, pelo caminho de Nonoai e Guarapuava. Na época da Guerra do Paraguai 1865 - 1870, foram feitas outras explorações no oeste paranaense e foi aberta uma picada até Campinas de Américo.

Palmas-PR. As primeiras expedições e primeiras conquistas. Parte III

Em 1877, Palmas foi elevada à categoria de Vila pela Lei nº 484 de 13 de abril. Adolpho Lamenha Lins, Bacharel formado em Direito, Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa e Presidente da Província do Paraná sancionou a lei decretada pela Assembléia Legislativa Provincial , conforme o que lemos a seguir:

Art. 1º- É elevada à Categoria de Villa a sede da Freguesia de Palmas.
Art. 2º- O Município terá a mesma circunscripção.
Art. 3º- Revogam-se as disposições em contrário.
Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução dessa Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir, tão inteiramente como nela se contém.
O Secretário desta Província a faça imprimir, publicar e correr.
Palácio da Presidência do Paraná, em 13 de abril de 1877. 56º da Independência e do Império./ Adolpho Lamenha Lins.(L.S.)
Carta de Lei pela qual Vossa Excelência manda executar o Decreto da Assembléia Legislativa elevando à categoria de Vila a freguesia de Palmas, como acima se declara.
Para V. Exa. Ver. Ernesto Moura e Brito a fez.
Sellada e Publicada na secretaria da Presidência do Paraná, em 13 de abril de 1877.
Justiniano de Mello e Silva.
Secretário da Província.
Registrada no Livro respectivo, 2º Secção da secretaria da Presidência do Paraná, em 13 de abril de 1877. O Chefe, Ernesto de Moura Brito.

Instruções para a Instalação da Câmara Municipal de Palmas, 14 de fevereiro de 1879

O presidente da Província, para cumprimento da lei provincial n° 484, de 13 de abril de 1877, que elevou à categoria de Vila a Freguesia de Palmas, determina nos termos do disposto do Decreto de 13 de novembro de 1832, que para inauguração da nova Vila, se observasse as instruções seguintes: A Câmara Municipal da cidade de Guarapuava, depois de receber os livros das atas da eleição para Vereadores, que se procedeu na freguesia de Palmas, procederá a apuração geral dos votos das mesmas atas e declarará os vereadores eleitos e seus suplentes, e expedirá a cada um dos primeiros uma cópia autêntica da ata da apuração, de conformidade com o artigo 105 da lei de 19 de agosto de 1846 e outras disposições em vigor. Conhecidos, assim, os vereadores da nova Vila, a Câmara Municipal de Guarapuava fixará dia, que não excederá de dois meses a contar desta data, para a reunião e posse dos eleitos, no local da nova Vila e inauguração desta, avisando-os por escrito e fazendo tudo público por editais. No dia designado, o presidente da Câmara Municipal de Guarapuava, com o respectivo secretário, comparecerá no local da nova vila, onde às horas marcadas, achando-se reunidos os vereadores eleitos no paço da Câmara, lhes deferirá juramento e os empossará, fazendo lavrar em livro próprio o auto de sua inauguração que ele e os juramentados assinarão e no qual se consignarão a resolução legislativa, que criou a nova vila, a designação de seus limites, o juramento e posse dos vereadores; publicando este auto por editais. O presidente da nova Câmara empossado tomará o assento que lhe compete no topo da mesa e proclamará que se acha inaugurada a vila de Palmas. Concluindo este ato os membros da nova Câmara, o Presidente da de Guarapuava e os demais cidadãos presentes se dirigirão à Igreja Matriz e ali assistirão ao TE DEUM que será entoado pelo respectivo vigário. A nova Câmara voltando depois ao paço das suas sessões, nomeará os empregados de sua competência e ordenará a arrecadação as contribuições de seu município que anteriormente pertencia ao de Guarapuava. A nova Câmara fará extrair, pelo seu secretário, três cópias autenticadas da ata desse dia para serem enviadas ao Presidente da Província.
Palácio da Presidência do Paraná, 14 de fevereiro de 1879 - Rodrigo Octavio de Oliveira Meneses. Confere - Servindo como Secretário, Ernesto de Moura Brito.

Palmas-PR. os primeiros anos e a origem do nome. Parte I

Em 1836, no Abarracamento registra-se o primeiro ponto de encontro e local onde se estabeleceram os exploradores, nos campos que foram denominados Lagoa ou Alagoa, à margem direita do rio Chopim, dando início à efetiva ocupação da terra e o início da colonização de Palmas.

Padre Ponciano e José dos Santos teriam sido os primeiros a chegar neste local, na margem esquerda do rio Chopim, no que ficou conhecido como Abarracamento Velho, mas voltaram para Guarapuava em busca de gado e outras necessidades para dar início à colonização. Pedro Siqueira Cortes chegou, também, com sua comitiva. As expedições se defrontaram, pois cada uma queria para si os direitos da descoberta. Devido à prudência do Padre Ponciano, a questão ficou adiada para ser resolvida por árbitros, que cada uma das sociedades deveria escolher. Enquanto isso não acontecia, trataram todos de prevenir-se contra os “selvagens” e, como o local em que estavam não lhes parecia favorável, passaram para outro local, que ficou conhecido como Freguesia Velha, que dista 24km de Palmas.

Durante o ano de 1839, passaram recolhendo animais para os campos, apesar das grandes dificuldades que tinham, falta de estradas e outros empecilhos. Abrigavam o gado onde bem queriam e então recomeçaram as lutas pelo direito da descoberta. Dois árbitros vieram para resolver a questão: o Capitão Domingo Ignácio de Araújo e o Alferes José Caetano de Oliveira, os quais, por motivo de doença, não puderam prestar tal serviço, e recorreram ao Dr. João da Silva Carrão e Joaquim José Pinto Bandeira, ambos de Curitiba, para que viessem dividir os campos entre os interessados. Estes aceitaram a indicação e, em 04 de abril de 1840, partiram de Curitiba e aqui chegaram em 28 de maio do mesmo ano, depois de sérios embaraços, motivados pelo mau estado do caminho e, também, por ser, às vezes, dominados pelos indígenas.

Passando em Guarapuava, encontraram o chefe indígena Condá, recém-chegado com sua gente dos Campos de Palmas. Este acompanhou-os até o ponto onde estavam as duas sociedades. Chegando ao local, os dois árbitros, após acalmarem os ânimos, resolveram a pendência dividindo os campos em duas partes, que passaram a denominar-se Campos de Palmas de Cima e de Baixo, servindo de divisão o rio Caldeiras, sendo que ao poente desse lageado ficou a gente de Pedro Siqueira Cortes e ao nascente a do Padre Ponciano e José Ferreira dos Santos. Segundo José Júlio Cleto da Silva, o centenário de Palmas deveria ter sido comemorado em 1939, um século da conquista e da “posse”.

Palmas-PR. os primeiros anos e a origem do nome. Parte II

Foi Atanagildo Pinto Martins quem deu a denominação de Palmas, por existirem então muitas palmeiras e butiazeiros pelos campos.
Durante o espaço de três meses aconteceram outras explorações. Foram descobertos outros campos perto do Rio Uruguai, denominados Campo-Erê. No caminho encontraram também um toldo de índios, capitaneados pelo Cacique Viri, índio este que viria a contribuir, mais tarde, para a colonização de Palmas.
A povoação de Palmas, que teve início em 1840, foi atacada pelos índios em 1843, mas estes foram derrotados. Com a submissão dos indígenas, Palmas progrediu, tendo, em 1844, 37 (trinta e sete) fazendas e um bom número de animais. No ano de 1845, o Presidente da Província incumbiu Francisco da Rocha Loures, que mais tarde foi o Brigadeiro Rocha, a abrir um caminho para o Rio Grande do Sul. Este deixou Guarapuava em 04 de março de 1845, levando consigo o Cacique Condá. O Capitão Hermógenes Carneiro Lobo, que acompanhava Rocha, foi até a Freguesia de Passo Fundo, onde relatou às autoridades o sucesso da expedição.
Durante muitos anos, Palmas pertenceu a Guarapuava, como capela curada, sendo elevada a Freguesia pela Lei nº 22, de 28 fevereiro de 1855, sob a invocação do Senhor Bom Jesus de Palmas; pela Lei nº 484, de 13 de abril de 1877, foi elevada à categoria de Vila. E em 14 de abril de 1879, foi solenemente instalado o município. Pela Lei nº 586, de 16 de abril de 1880, o município foi elevado à categoria de Termo Judiciário, suprimida mais tarde e restaurada pela Lei nº 968, de 02 de novembro de 1889. Somente em 1896, pela Lei nº 233, de 18 de dezembro, recebeu os Foros de Cidade, ficando sede da Comarca e Município. Em 1936, comemorou-se o primeiro centenário da descoberta e conquista dos Campos de Palmas.
Depois do ano de 1840, quando chegaram as primeiras famílias, que passaram a dedicar-se à criação e invernagem do gado, outros imigrantes vieram somar-se a eles, dando início às atividades comerciais e outras, sendo, porém, a atividade pecuária, por muito tempo, a atividade que marcou a sociedade palmense, com características específicas até nossos dias.

Curiosidades sobre a Vila de Palmas, século XIX. Parte I

A Vila de Palmas, em 1877, consistia em uma praça rodeada por casas, uma igreja, ainda por terminar, uma escola, uma estação telegráfica que permitia a comunicação com Guarapuava e Curitiba, e oitenta e seis casas, a maioria de madeira. Boa Vista, Campoerê e a Colônia do Chopim pertenciam a Palmas. A população do município era significativa para a época. Palmas tinha 550 (quinhentos e cinqüenta) habitantes; Boa Vista, 310 (trezentos e dez); Campo Erê, 271 (duzentos e setenta e um); Colônia do Chopim, 289 (duzentos e oitenta e nove); e a Comarca entre Boa Vista e Campo Erê, mais 127 (cento e vinte e sete) habitantes. 100 (cem) índios moravam em toldos, dentro do Município de Palmas, naquela época.
No tocante à “ganaderia” (fazendas), se compunha de 38.000 (trinta e oito mil) gado vacum; 51.000 (cinqüenta e um mil) cavalos; 5.600 (cinco mil e seiscentas) mulas; 450 (quatrocentas e cinqüenta) ovelhas e 3.000 (três mil) cerdos suínos.
Os caminhos que convergiam para Palmas, que era o centro desse território, levavam de Palmas a União da Vitória; de Guarapuava, por Palmas, até Nonoai; de Palmas ao Chopim e Guarapuava; de Palmas a São João; pelo Passo Belarmino; de Palmas a Campo Erê, Campinas de Américo, São Pedro e Puerto Piray, sobre o Rio Paraná.
A Colônia Militar do Chopim foi fundada em 27/12/1882 e ficava a 112km (cento e doze) a Noroeste de Palmas, e ficou ao mando do Capitão Alberto Ferreira de Abreu. Essa zona de Palmas, povoada pelos brasileiros, tinha para eles uma grande importância. Era o caminho mais vantajoso para conduzir o gado de suas fazendas, desde Vacaria, pela picada de Nonoai, até Guarapuava, que em outros tempos era feito com grandes dificuldades, com o pagamento de Duanas, pelo Estado de Santa Catarina e pela rota do litoral, sobre as costas do Atlântico.

Curiosidades sobre a Vila de Palmas. Séc. XIX. Parte II

No ano de 1876, em 15 de março, foi enviado um abaixo-assinado, com a ajuda do Padre Vigário, José Bilbao, pelo segundo juíz de Paz, Napoleão Marcondes de França e pelo primeiro Juíz de Paz, Frederico Teixeira Guimarães, juntamente com uma enorme lista de comerciantes, proprietários e fazendeiros, entre outros, para o Governo Provincial, solicitando, através da Assembléia Legislativa, a determinação das linhas divisórias entre a Província do Paraná e Santa Catarina, assunto já tratado anteriormente, mas sem resultados efetivos, apesar dos esforços do Deputado Euphrásio Corrêa. Queixavam-se de que os catarinenses incomodavam a população de Palmas, já dirigindo ofícios e ordens às autoridades, procurando criar repartições fiscais, pelo que os palmenses preferiram abandonar seus interesses do que passar para o domínio de Santa Catarina.
Solicitavam que a linha divisória fosse a natural, como por exemplo o Rio do Peixe, que corre entre Palmas e Campos Novos e vai desaguar em Goyo-En. Essa carta foi enviada à Câmara Municipal de Guarapuava, em 12/4/1876, para o Exmo. Dr. Adolpho Lamenha Lins, Presidente da Província do Paraná; para José de Freitas Saldanha; Pedro Alves da Rocha Loures, Manoel Paulino Ayres de Aguirra, Valentin Pereira de Oliveira, e Pedro Antônio de Oliveira, augustos e digníssimos senhores representantes da Nação.

Termo da Bênção da Igreja Matriz de Palmas em 06 de maio de 1883.

Termo da Benção da Igreja Matriz do Senhor Bom Jesus do Campo de Palmas da Província do Paraná.
Aos seis dias do mês de maio do ano do Nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo de mil oitocentos e oitenta e três, nesta Vila de Palmas Comarca de Guarapuava da Província do Paraná e Bispado de São Paulo, sendo presente eu, Padre Achilles Sapority, Vigário encomendado da paróquia, autorizado por despacho de dez de março do corrente ano do Exmo. e Revmo. Dr. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho e de trinta do mesmo mês e ano, do muito Revdo. Sr Padre Julio Ribeiro dos Campos, Vigário Geral Floranse nesta Província, perante a Câmara Municipal desta Vila, composta dos cidadãos Capitão Firmino Teixeira Baptista, Presidente, e dos Vereadores Capitão Napoleão Marcondes de França, Domingos Ferreira Maciel Sobrinho; Manoel Luiz de Souza, João Caetano da Silva e, do Juiz Municipal 1º suplente em jurisdição pleno, no Termo, Major Arlindo Silveira Miró e mais pessoas, benzi com as formalidades prescritas no Ritual Romano a supra dita Igreja Matriz, que tem por oráculo o Senhor Bom Jesus da Coluna; o que para constar a todo o tempo lavrei o presente termo que subscrevo e assino com as pessoas acima declaradas.
Eu Padre Achilles Sapority, Vigário Encomendado da paróquia, Firmino Teixeira Baptista, Presidente da Câmara, Napoleão Marcondes de França, João Caetano da Silva, Domingos Ferreira Maciel Sobrinho, Manoel Luiz da Silva, digo, Manoel Luiz de Souza e Arlindo Silveira Miró. Confere. Vila de Palmas 10 de maio de 1883.
O Vigário Achilles Sapority.


Livros publicados por Palmenses (residentes em Palmas). Dos mais antigos aos mais recentes.

  • Tic e Trac. (Lucy Bortolini Nazaro)
  • Uma Análise Geopolítica da Questão de Palmas (José Tadeu Campos de Araujo Filho)
  • Causos do Coração de Minha Terra. (Lucy Bortolini Nazaro)
  • Muitas Vidas em Uma Vida (Lucy Bortolini Nazaro)
  • Em Busca da felicidade (Lucy Bortolini Nazaro)
  • O Riso da Noite Escura. Crônicas e Misturas (Lucy Bortolini Nazaro)
  • Quimeras (Lucy Bortolini Nazaro)
  • Reminiscências (José de Araújo Bauer)
  • Quem tem Medo de Gatos? E outras estórias (Lucy Bortolini Nazaro)
  • Asas do tempo (Luiza Josefina Varaschin Lustosa)
  • Palmas, uma História de Fé, Luta e Garra de um Povo (Lucy Bortolini Nazaro)
  • Vôo de Papel (Lucy Bortolini Nazaro)
  • Amor e Paixão (Lucy Bortolini Nazaro)
  • Castro Alves, Parcelas da História de um Poeta Condoreiro(Lucy Bortolini Nazaro)
  • Os Óculos Biônicos do Rei (Theresinha Acco)
  • Caçadores do Norte (Theresinha Acco)
  • Recordações (Luiza Josefina Varaschin Lustosa)
  • Gotas de Chuva (Lucy Bortolini Nazaro)